Cuidados contra a dengue: veja como combater o mosquito e proteger a sua saúde

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O penúltimo sábado de novembro marca o Dia Nacional de Combate à Dengue, uma data criada para conscientizar a população sobre a importância de eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti. Apesar de ser um problema antigo, a dengue continua desafiando as autoridades de saúde e exigindo atenção redobrada de todos nós.

A doença, que pode variar de formas leves a casos graves, continua sendo uma das principais preocupações do Ministério da Saúde. Em 2025, os números de infecção vêm crescendo em diversas regiões do país, especialmente nas cidades com altas temperaturas e períodos de chuva intensa. Isso acontece porque o mosquito transmissor encontra nesses ambientes as condições ideais para se reproduzir: água parada e calor.

Por isso, falar sobre prevenção e combate à dengue é uma necessidade atual e contínua. Afinal, com atitudes simples e constantes, é possível impedir que o mosquito encontre locais para se multiplicar e, assim, proteger toda a comunidade.

Entenda o inimigo: o mosquito Aedes aegypti

O Aedes aegypti é um mosquito pequeno, de cor preta e com listras brancas no corpo e nas pernas. Apesar da aparência inofensiva, ele é o responsável por transmitir doenças sérias como dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana.

A fêmea do mosquito deposita seus ovos em qualquer recipiente que acumule água limpa e parada, como tampinhas, baldes, vasos de plantas, pneus e caixas d’água. Em poucos dias, as larvas eclodem e se transformam em mosquitos adultos. 

E o detalhe mais importante: os ovos podem sobreviver por até um ano sem contato com água, esperando o momento ideal para se desenvolver.

Por isso, a luta contra a dengue precisa ser constante, não apenas durante o verão. Mesmo nos períodos secos, é fundamental manter a atenção e eliminar qualquer foco de água parada.

Quando o verão chega, o cuidado deve ser redobrado

Com a chegada do calor e das chuvas, o ambiente se torna perfeito para a reprodução do Aedes aegypti. É nesse período que os casos de dengue costumam aumentar. O mosquito tem hábitos diurnos, ou seja, costuma picar durante o dia, principalmente nas primeiras horas da manhã e no final da tarde.

Nessas épocas, além de eliminar criadouros, é importante reforçar a proteção pessoal com o uso de repelentes e roupas que cubram braços e pernas, especialmente em áreas com maior risco de infestação.

Passo a passo para eliminar os focos do mosquito

A conscientização da população é a arma mais poderosa no combate à dengue. Nenhuma medida isolada substitui o cuidado diário de eliminar criadouros dentro de casa.

A melhor forma de combater a dengue é impedir que o mosquito nasça. Isso começa dentro de casa e se estende para o quintal, o condomínio e as áreas públicas. Confira algumas dicas práticas para ajudar na prevenção:

1) Cuidados dentro de casa e no quintal

Essas medidas simples, se realizadas semanalmente, já são suficientes para eliminar a maioria dos criadouros domésticos:

  • Remova folhas e sujeiras das calhas para evitar o acúmulo de água;
  • Mantenha garrafas sempre viradas para baixo;
  • Deixe a caixa d’água bem tampada e, se possível, com tela no ladrão;
  • Encha os pratinhos de vasos com areia até a borda;
  • Lave os bebedouros de animais toda semana com escova e sabão;
  • Tampe baldes, tonéis e barris e guarde em locais cobertos;
  • Guarde pneus sob abrigos ou realize o descarte corretamente;
  • Mantenha o lixo sempre bem fechado e coloque para fora apenas nos dias de coleta;
  • Faça a manutenção regular de piscinas, fontes e aquários com produtos adequados.

2) Dicas para quem mora em apartamento ou condomínio

A conscientização coletiva é essencial: síndicos e administradores devem incluir campanhas periódicas de inspeção e limpeza nas áreas comuns. E mesmo em locais com pouco espaço externo, os cuidados devem continuar:

  • Mantenha ralos limpos e com telas de proteção;
  • Evite água acumulada na laje ou varanda;
  • Limpe regularmente o reservatório de água dos bebedouros;
  • Verifique a manutenção das áreas de descarte de lixo;
  • Observe vasos e bandejas decorativas sem uso, afinal eles podem acumular água;
  • Fique atento aos eletrodomésticos e móveis da área de serviço, onde a água pode se acumular após a chuva.

3) Nas áreas externas e espaços públicos

O combate ao mosquito é uma responsabilidade compartilhada. Quando cada um faz a sua parte, toda a comunidade se beneficia. Veja algumas medidas que podem auxiliar nesse sentido:

  • Evite deixar sacos de lixo abertos ou em locais inadequados;
  • Observe se há água acumulada em brinquedos, vasos ou entulhos;
  • Fiscalize imóveis fechados ou abandonados na vizinhança e comunique a prefeitura;
  • Tampe contêineres e tonéis públicos para impedir a proliferação;
  • Em parques ou praças, não deixe copos, garrafas e tampas jogadas no chão, elas podem se transformar em criadouros em poucos dias.

Aumente a proteção com o uso de repelentes

Além das medidas de prevenção ambiental, usar repelente é uma forma eficaz de afastar o Aedes aegypti e reduzir o risco de picadas.

Os repelentes tópicos, aplicados diretamente na pele, formam uma camada de odor que interfere na capacidade do mosquito de detectar o cheiro humano. Isso impede que ele se aproxime para picar.

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Fique atento aos sintomas: o diagnóstico precoce faz diferença

Os sintomas da dengue e de outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti podem ser confundidos com gripes e viroses comuns. Por isso, é importante ficar atento e procurar um posto de saúde assim que os primeiros sinais aparecerem.

Confira os principais sintomas de cada doença:

  • Dengue: febre alta, dor de cabeça, dor nas articulações, manchas vermelhas na pele, náuseas, vômitos e coceira.
  • Zika: febre baixa, vermelhidão nos olhos, coceira, dor muscular e manchas na pele.
  • Chikungunya: febre alta súbita, dor intensa e inchaço nas articulações, manchas e coceira.
  • Febre amarela: febre, calafrios, dor nas costas, enjoo, vômito e fraqueza.

Evite se automedicar, pois alguns medicamentos podem agravar o quadro. O diagnóstico, bem como o tratamento, devem ser feitos por um profissional de saúde. O SUS oferece atendimento gratuito e integral para todos os casos suspeitos.

Pequenas atitudes, grandes resultados

Combater a dengue é uma tarefa que depende de atenção e comprometimento. Cada tampa virada, garrafa guardada ou ralo limpo faz diferença. Com o engajamento de todos, é possível reduzir drasticamente os casos e proteger a população.

Que tal aproveitar o fim de semana para fazer uma vistoria rápida em casa? Olhe o quintal, os vasos, os ralos e os recipientes que possam acumular água. Crie, por exemplo, uma rotina de checagem semanal: esse procedimento leva poucos minutos e tem um impacto enorme na saúde coletiva.

Agora que você já sabe como agir, queremos saber: como está a sua rotina de combate à dengue? Você tem algum método para lembrar de verificar os focos em casa? Compartilhe suas dicas e experiências nos comentários!

* Confira também aqui no blog o post Repelente de insetos: veja como usar repelente do jeito certo.

** Com informações do Ministério da Saúde.

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