O termo “cuidados paliativos” ainda é muito associado à ideia de que não há mais esperança em relação a uma doença, como se fosse um rótulo que anuncia o fim. Esse equívoco encobre uma proposta que, na verdade, amplia as possibilidades de conforto e bem-estar quando a doença ameaça a continuidade da vida.
Na prática, cuidados paliativos significam aliviar dor, controlar sintomas físicos, oferecer suporte emocional, social e espiritual, tudo orquestrado por uma equipe multidisciplinar que acompanha paciente e família. E quanto mais cedo essa abordagem entra em cena, mais leve e participativa se torna a jornada de decisões e tratamentos.